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terça-feira, 27 de julho de 2010

Momentos sem inspiração


Se eu sou mulher de bom coração
e na madrugada estendida, onde o sono
passeia por caminhos ermos de solidão,
por que insisto em dissecar as palavras
para arrancar delas a poesia que não quer nascer?
Se as rimas não surgem no sangue das palavras
e não consigo entender a mensagem que se esconde
sob seus códigos é porque meus olhos estão cegos,
meus ouvidos estão surdos
e os meus neurónios estão congelados!
O coração está anestesiado e não consegue entrar
nas suas entranhas, de gelado, perdeu as defesas
e tombou sem força e sem inspiração!
Não posso vomitar minha incompetência sobre minha ilha,
e nem quero destruir nenhuma bastilha,
nem tão pouco cair nesta vil armadilha...
Vou por fogo em tudo que escrevi e recomeçar...
Vou aproveitar a hora de insónia que me resta,
e fazer na minha varanda uma poética festa...
Lá existe uma jardineira exuberante e faceira
coberta por cachos delicados de flores...
São flores simples onde se misturam as cores
e tingem em nuances de verão o meu coração,
hoje esquecida de sua maior vocação...
E eu as chamo carinhosamente de BOA NOITE!
E elas sorriem para mim.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Na escrita na imagem serei sempre eu mesma


Enquanto eu tiver o dom da palavra,
ninguém poderá me proibir de nada.
Enquanto eu tiver o dom do sorriso,
ninguém poderá me proibir de morrer de rir,
porque em cada sorriso meu, minha face se modifica,
e uma luz bendita enche meu coração de esperança,
de alegria,
de festa,
de canção,
de amor
Enquanto eu tiver forças para lutar
contra tudo...
contra todos,
que tentam o meu sorriso apagar,
com sua lança me ferir
ou tentam magoar minha alma,
eu, lutarei com intensidade
a cada novo obstáculo.
Trago comigo no meu peito
a certeza de caminhar na direcção certa
mesmo que tenha desvios no caminho
ou que seja interrompida na minha caminhada.
Não importa o tempo
importa sim a caminhada
se vou caminhar sozinha
ou se serei acompanhada.
Tenho uma certeza...
o sol nasce a cada dia
nem sempre ele aparece
O sol é como a nossa vida...
Enquanto tiver vida,
serei esta que aqui está,
a escrever, pensar, errar, a acertar de vez em quando
como qualquer pessoa
o que importa agora na verdade é, trabalhar,
escrever,
desenhar,
pintar,
ler,
seja de que maneira for,
na forma de me expressar,
gritar o que vai dentro do meu ser,
mesmo depois, já sem vida,
minha alma viverá!
E enquanto meu corpo quente estiver,
sentirei  amor, calor, frio, ou desamor...
Enquanto houver vida em mim, serei assim;
eu mesma
sem tirar nem pôr,
aprendendo todos os dias, mais um pouco,
mas sendo sempre coerente comigo mesma
Gostem ou não! como sou...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A minha Poesia…


Não sou poeta,
Nem mesmo poetisa,
Simplesmente escrevo…
Porque a minha poesia é para ser lenta
É para ser escrita sem perfeição
Sem muita técnica, mas sim
Com o coração

Ela tem que ser
Vivida... Lida
Ouvida com emoção
Sinta...

Recite cada palavra
Cada verso
Deixe a poesia entrar
Em seu coração
Como se estivesse vivendo
O que esta lendo
Como se fosses
A poesia

Poesia... São sonhos
São pedacinhos de vida
É amor é doçura
Um pequeno refugio da imaginação

Leia, sonhe
Compartilhe,
Crie... Seja
A poesia.

Encontro-me...
nas profundezas do meu ser
desta forma afloram sentimentos
transbordam as minhas sensíveis essências
puras emoções que transparecem
límpidas palavras da minha alma
intensas palavras
que falam e transmitem
a minha vontade...
os meus desejos mais profundos
meu ser se expõem ao mundo
o que meu coração
meus sentimentos transpiram
exalam pelos poros
a vontade de amar
a necessidade do contacto
a troca de esperanças
onde a alma se comunica com outra
o abraço entre seres viventes
entre seres humanos
verdadeiros...intensos na busca
É nas palavras que me encontro
que me confronto,
e outras vezes me perco
ou até me encontro nos sonhos
nas palavras que brotam
florescem da alma da poeta
todo poeta é errante
peregrino das palavras
caminhante nas letras
em folhas brancas transformam
exalam as mais belas poesias
fragmentos de vidas vividas
sentimento de momentos passados
momentos transcritos
pelos escritores...poetas...
seres pensantes...humanos espíritos
seres errantes.

Uma roseira multicolorida...



Plantei no meu coração
um jardim sem vida
sem vontade de viver
num terreno pobre de amor
mas assim mesmo
brotou uma linda rosa
multicolorida...
apaixonante...


A cada dia...
novos botões surgiam
um milagre aconteceu
fez florescer uma nova vida
Ao invés de apenas uma rosa
Uma linda roseira
Brotou em meu coração
Tão perfeita...
Cheia de espinhos
é apenas uma defesa
Para que o amor sempre
Floresça
E continue sempre lindo
e consiga cultivar outros corações.
Com muita esperança de um dia
Poder-mos, Festejar a dois.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"OS JULGAMENTOS"


Os JULGAMENTOS uma velha estória contada na minha geração que eu adoro, e a ponho em pratica (Todos os dias tento).

Havia numa aldeia, um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco...
Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:
“Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?”
O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo.
Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira.
A aldeia inteira reuniu-se, e disseram:
“Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça!”
O velho disse:
”Não cheguem a tanto.
Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira.
Este é o facto, o resto é julgamento.
Se se trata de uma desgraça ou de uma bênção, não sei, porque isso é apenas julgamento. Quem pode saber o que se vai seguir?”
As pessoas riram do velho.
Elas sempre souberam que ele era um pouco louco.
Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou.
Ele não havia sido roubado, ele tinha fugido para a floresta.
E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.
Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:
“Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma bênção.”
O velho disse:
“Vocês estão a adiantar-se mais uma vez.
Digam apenas que o cavalo está de volta... Quem sabe se é uma bênção ou não? Este é apenas um fragmento. Ao ler uma única palavra de um parágrafo como se pode julgar todo o livro?”
Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado.
Doze lindos cavalos tinham vindo...
O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens.
Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalo e fracturou as pernas.
As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram.
Elas disseram:
“Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca.”
O velho disse:
- Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fracturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma bênção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado.
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar.
Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois recuperava-se das fracturas.
A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.
Elas vieram até o velho e disseram:
“Você tinha razão, velho - aquilo se revelou uma bênção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre.”
O velho disse:
- Vocês continuam a julgar. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma bênção ou uma desgraça. Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornará uno com a totalidade. Você ficará obcecado com fragmentos, saltará para as conclusões a partir de coisas pequenas.
Quando você julga, você deixa de crescer. Julgamento significa um estado mental estagnado. E a mente deseja julgar, porque estar em um processo é sempre arriscado e desconfortável. Na verdade, a jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outro começa: uma porta se fecha, outra se abre.
Você atinge um pico, sempre existira um pico mais alto. Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e de nele crescer... Somente eles são capazes de caminhar com Deus.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

“CICLOS DA VIDA”




A vida é algo de intrigante e fascinante. É um verdadeiro milagre!
Na vida, tudo está sempre em constante mudança.
Se observarmos nas estações do ano, facilmente nos apercebemos do ciclo interminável que é a vida:
A vida nasce e cresce na Primavera, continua a crescer e atinge a maturação durante o Verão, começa a declinar no Outono e morre no Inverno para renascer, na Primavera seguinte!
É tão fácil para mim gostar das estações do ano! Gosto de todas elas sem excepção!
É tão natural entender que tudo é perfeito tal como é!
Porque será então, que já não é assim tão fácil aceitar que sou perfeita tal como sou, assim como todas as pessoas que me rodeiam?! Afinal, todos fazemos parte do processo da vida!
Se conseguirmos compreender que cada uma das partes tem um determinado propósito que contribui para o todo, então, podemos compreender a magnificência da vida!
Podemos aceitar as coisas tal como são.
Quando no Inverno sentirmos o rigor do frio, da chuva e até das tempestades, poderemos ter paz e serenar pois, saberemos que é um ciclo que em breve chegará ao fim para que um novo possa começar cheio de sol, calor e novas possibilidades.
Do mesmo modo se processam as mudanças na nossa vida. Quando as nossas vivências forem mais tumultuosas, poderemos ter a certeza, que será passageiras. Quanto mais depressa descobrirmos em nós a origem dos nossos problemas, mais depressa poderemos fazer os ajustes necessários á sua solução. E então, podemos prosseguir com a vida rumo a um novo ciclo.
Se escolhermos não aceitar as nossas circunstâncias, ficamos presos em determinado estádio do nosso crescimento e não evoluímos. Deixamos de acompanhar a vida e a sua renovação constante.
Este é o desafio com que me deparo neste momento e que proponho a todos os Reikianos que desejem evoluir.
Olhar para nós, nem sempre é fácil. Sobretudo quando nos recusamos a ver o que está perante os nossos olhos. È preciso, ter a coragem de aceitar o que julgamos menos próprio ou bom. Integrando essa parte de nós, torna-se um pouco mais fácil conviver com o “eu”.
Passei imenso tempo da minha vida a tentar fugir de mim: Estava em negação completa! Agora que começo a aceitar-me um bocadinho melhor, começo a encarar com mais naturalidade “aquilo que é”. Um ciclo é apenas um ciclo Um espaço de tempo em que determinados acontecimentos tem lugar com o objectivo de nos preparar para o estádio seguinte.
Iniciar esta viagem pelas estações da vida é percorrer o nosso caminho. È a demanda, a busca interior. É um compromisso que assumimos connosco e, ainda que tenhamos conhecimento que em determinada altura o Inverno chegará com as suas tempestades, é sempre preferível munirmo-nos de um bom agasalho e um chapéu de chuva, e enfrentá-las do que não o fazer e assim, perder o maior propósito da nossa existência.

domingo, 18 de julho de 2010

Experimentar, conhecer…Viver!



Experimentar, conhecer…Viver!
Mais uma das minhas reflexões: Não há nada mais excitante do que experimentar algo novo! Principalmente quando a nossa vida entra em colapso, ou rotina. A novidade, traz uma nova energia dinamizadora, revigorante que desperta todas as nossas células e inflama todos os nossos sentidos. Sentimo-nos renovados e é como se nascesse-mos de novo.
Há uma abertura, estamos receptivos ao novo e isso, faz com que mais energia flua em nós. Por outro lado o nervosismo, e ansiedade que senti-mos, combinados com o aumento de energia produzem um efeito aparentemente antagónico muito interessante:
Sentimo-nos bem, relativamente calmos mas, ao mesmo tempo dinamizados e cheios de energia! É algo indescritível e por isso mesmo, difícil de por em palavras. Só a experiência deste tipo de vivência, lhe pode fazer justiça!
Para viver algo pela 1ª vez, é preciso experimentar e a experiência, é a única coisa que nos permite conhecer verdadeiramente. Sem ela, apenas podemos entender algo, ter um conceito e não a vivência que resulta da experimentação.
Se conseguirmos ter abertura suficiente para encarar a vida como uma sucessão de experiências, umas boas outras menos boas, podemos conhecer, e conhecer é viver!
Sempre fui uma pessoa que não gosta muito de rotinas. As rotinas cansam-me, esgotam-me e não dão jeito nenhum quando queremos fazer algo diferente pois, para introduzir algo diferente no calendário, de certeza que alguma rotina irá ficar pelo caminho.
No entanto, as rotinas são necessárias, principalmente se queremos alcançar um determinado objectivo. Se queremos adquirir conhecimento, temos de assumir o compromisso de frequentar as aulas, ou pesquisar, ou ainda mesmo aprender, caso contrário, nunca o conseguiremos fazer.
Agora percebo o porquê de ao fim de algum tempo me cansar de algo a que já estou habituada pois, como todas as outras pessoas procuro o prazer e, não há nada que me dê mais prazer do que sentir a energia que se renova a cada instante! E para que isso aconteça, preciso de inventar, criar ou fazer algo novo!
Essa corrente de energia trás consigo uma alegria semelhante á alegria das crianças – a alegria de viver! Aquela alegria difícil de conter que experimentamos com um risinho nervoso, com cócegas no estômago, o acelerar das batidas cardíacas.
Não é á toa que é muito difícil para um adulto incutir rotinas nas crianças. Elas são totalmente arrevesas às rotinas até porque, isso vai totalmente contra o seu instinto natural de explorar o mundo. Uma rotina é algo que já é conhecido, que se faz de forma autómato sem prestar atenção e logo não acrescenta nada de novo.
De certo, é possível desempenhar uma tarefa repetitiva com total presença de espírito, vivendo o momento presente com prazer e paz mas, é bem mais fácil para mim vibrar com a novidade. Ela permite-me viver o presente com alegria e vivacidade!
O presente é a dádiva que nos coloca aqui e agora e nos permite conhecer. Se o recebermos com entusiasmo, ele revela-nos toda a sua magia.
Só o presente nos permite ser, estar e conhecer!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Terapia do abraço"



Terapia do abraço

Necessitamos de 4 abraços por dia para poder funcionar!

Precisamos 12 abraços por dia para “crescer!!!”

Abraços fazem bem à saúde.
Ajudam o sistema imunitário, curam a depressão, reduzem o stress e melhoram o sono.

Revigoram, rejuvenescem e não tem efeitos secundários ou incomodativos.
Resumindo: abraços são um remédio milagroso.

Os abraços são cem por cento naturais, orgânicos, doces como uma gulodice, isentos de ingredientes artificiais, não poluentes, sem perigo para o ambiente e perfeitamente sãos.

Abraços podem perfeitamente oferecer-se como PRENDAS.
Em qualquer altura são agradáveis a dar e a receber, constituem uma prova de amizade ou de amor, não precisam de embalagem, e podem ser trocados a todo o momento.

É um produto virtualmente perfeito: não precisa de pilhas, não se depreciam em função da inflação, não fazem engordar, não necessitam nenhum pagamento mensal, não pagam taxa nem imposto, e não podem ser roubados.

Os abraços são uma fonte sub explorada de poderes mágicos.

Quando abrimos o coração e os braços, incitamos os outros a fazer o mesmo.

Pense em todos aqueles e aquelas que estão a sua volta!
Tem alguma coisa para lhes dizer?
Tem alguns abraços para lhes dar?
Espera que lhe peçam?
Não espere! Faça o primeiro passo!!!

Sinta o resultado da sua iniciativa!!!
O quebrar dos tabu, das resistências,
da rigidez, das barreiras.
Deixe a energia do universo fluir.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Uma Viagem ao Coração do Reiki




Como Reikiana apetece-me falar-vos um pouco desta maravilha que aconteceu na minha vida.

Viagem ao coração do Reiki

Reiki, energia da Vida, força vital ou, o que quer que designemos para definir a essência de tudo o que existe no Universo. Mas, se há algo que é difícil de exprimir por palavras é o Reiki pois, só tomando contacto com a energia vital é que podemos percepcionar, sentir e entender a sua natureza.
O Reiki, pode vir ao nosso encontro de múltiplas formas, basta para isso, que estejamos receptivos para o acolher. Ele pode acenar-nos na majestosa beleza e estabilidade de uma árvore, na frescura cristalina das gostas de orvalho da manhã, podemos voar com ele nas asas de um pássaro ou, deixarmo-nos iluminar pela sua presença na expressão pura do sorriso de uma criança.
O Reiki, pode assumir todas estas manifestações espontâneas e muitas mais, não obstante o facto, de podermos invocá-lo voluntariamente sempre que o queiramos dar ou receber. Em qualquer caso, é necessário que estejamos abertos à energia pois, sem isso, dificilmente ela poderá chegar até nós ou, na melhor das hipóteses, chegará de forma insuficiente ou deficitária.

Mas o Reiki também é Amor, Amor com “Letras maiúsculas”, AMOR Incondicional que nos liga a tudo o que existe! Para compreender este Amor, também é necessário vivê-lo, senti-lo e sobretudo expressá-lo pois, ele é a base do nosso bem-estar. Sem Amor sentimo-nos vazios, desorientados, como que despojados da nossa essência e verdade! Creio, com todas as forças do meu ser, que não existe nada mais importante e verdadeiro na vida do que o Amor! É pena que, nem sempre estejamos dispostos a abraçá-lo e a aceitá-lo. Por alguma razão tememos este Amor. Talvez, seja pelo facto dele se nos apresentar de forma tão bela, simples e gratuita que, temos dificuldade em o entender e aceitar. Mas, enquanto isso não suceder, enquanto não o aceitarmos sabendo que é nosso por direito e que fazemos parte dele, não poderemos iniciar a viagem interior de regresso a casa. Não poderemos encontrarmo-nos face a face com ele e reconhecer nele o nosso olhar!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Que destino é o meu…



Que destino é o meu…
Que sempre leva
As pessoas que amamos?

Uns partem deste mundo
E sei que nunca mais voltarão
Deixam saudades insondáveis
Outros se vão por aí, sem dizer adeus
São tantos os vazios que ficam no peito
Que em dor calcificadas machucam.

Relembramos os momentos vividos
Os sorrisos que foram colhidos
As confidências feitas, ouvidas
Dos abraços e beijos compartilhados
E dos sonhos que morreram.

Tudo parece brincadeira do destino
Que por certo é feliz, está sorrindo
E meu coração como fica neste deserto?

Sem alimento, sem sombra para esconder
Sem os perfumes das flores e da chuva no entardecer...
Sem água para matar esta sede, até chegar outro amanhecer!

Porque te escondes... Pelo medo de sofrer?



Que tristeza é esta
que escondes atrás desta máscara?

Teus olhos, antes vivos e brilhantes,
escureceram, tornaram-se mortos e sem vida.

Teus lábios, que antes sorriam de pura felicidade,
hoje escondem a verdade, nesta máscara vermelha.

Tuas mãos, que um dia as faces do amado acariciaram
hoje não afagam, andam escondidas, nesta luva sem vida.

Este corpo, que sempre a outro corpo se entregava,
onde a magia do amor se faziam, se completavam,
hoje, parece um objecto sem vida, algo mecânico…
sem encontros, sem desejos, sem encantos, sem guarida.

Onde foi que perdeste o encanto que tanto amavas?

O coração, que um dia bateu descompassado,
no encontro com o ser amado,
que sonhou viver um amor eterno,
hoje, desenvolve.., ou esconde a dor, a solidão...

Porque esqueceste a vida,que tanto amavas?
Não sabes tu que isto é ilusão?

Esta máscara. pode esconder-te do mundo
a tua dor,tua desilusão,tua tristeza,
mas não conseguirás esconder de tua alma,
as lágrimas que pelas faces caiem, mesmo quando recebes aplausos
no papel que representas.

Para ti hoje a vida é um palco, uma forma de fugir de ti mesma,
mas à noite, quando lavas o teu rosto, e te olhas no espelho
o que vês?

Uma bela mulher ou uma alma penada,
que desistiu de ser amada pelo medo de sofrer?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

É TEMPO DE SER FELIZ



Não existe somente uma idade
para se ser feliz,
alcançar a tão sonhada felicidade
da vida ser apenas um aprendiz

Se encantar com tudo na vida
viver apaixonadamente
viver uma época num instante
e saber que é preciso sonhar

Criar uma áurea dourada
ser uma pessoa predestinada
a todos fazer feliz
não apenas ser, mas existir

Renovar a cada momento
nossas almas, reernegizar
aceitar todos os desafios
e toda a luta enfrentar

Viver todos os amores
experimentar todos os sabores
sem culpas ou temores
arrependimentos ou dissabores

Dourar cada momento
de felicidade e encantamento
por amar e ser amada
e saber que sempre

É TEMPO DE SER FELIZ

quinta-feira, 8 de julho de 2010

um sonho



Perdidas ficam as palavras no ar


Tentando entender o que não se pode explicar
Metáforas de um sonho talvez, quem sabe.
De um querer, impossível de evitar

Pensamentos, momentos imaginados
Apenas sentir sem buscar explicação,
No sonho podemos, em instantes inventados,
Versejar e voar, e ao que queremos dar vazão.

Imagino nos teus olhos a ternura despertar
E o olhar que me passa tamanha vibração
Já não me importo se é fantasia, ou verdade
Só consigo ouvir, o que me diz meu coração.

Seu olhar preso, no castanho peofundo do meu
Parece que vejo a alma, pura, cristalina
Falando-me dos sentimentos que gera a vida
Vida que sinto, me refletindo em tua retina.

Esquecendo as horas, e o mundo lá fora
Só saber que é noite, por ver da janela a lua.
Só ela sabe, que o que mais queria agora
É perder o rumo, e por um momento ser sua.

As horas são implacáveis e a noite eterna parece.
Som das ondas malandras, revelando o encanto do mar
E esse encanto no peito tambem acontece
E fujo de mim mesma, voando no meu sonho.

Desejando, que o sonho fosse verdade.
Estar alem, longe de apenas poesia.
Nossa vida cruzar de alguma forma
transformando em realidade, a fantasia.

E envolvida, em seu abraço ficaria
Esqueceria o mundo, deixaria o silencio falar
fugir de mim, ouvir seu sorriso, e se deixasses
Estar na sua vida, ainda que em forma de poesia.



 

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fiquei...



Fiquei...

nas reticências que indeterminam a vida...
nas frases mal formuladas e indefinidas;
fechada, entre parênteses,
nos limiares das portas,
nas perguntas sem respostas.

Fiquei...

robotizada pelas conveniências,
confinada nos constrangimentos,
alienada a sapiências radicais,
enroscada em normas preestabelecidas,
estereotipada por padrões tradicionais.

Fiquei...

paralisada em becos sem saídas,
pés no chão, vontade de voar...
vendo os sonhos se distanciarem livres,
sem poder partir para os alcançar.

Fiquei...

numa esquina qualquer, esquecida,
nem um raio de luz a me iluminar,
onde o verso tropeça, muda de destino,
onde a poesia jamais irá passar.

Fiquei...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Varios tipos de "Silencios"




Invadindo o meu silencio

Invadindo
o silêncio de mim mesma
escuto o som
do infinito de meus sentimentos
e me perco na subtileza de cada afecto
que recebo ou distribuo...
Encontro sorrisos
que se eternizaram
nos olhos da minha alma
e lágrimas que lavaram
os dissabores do caminho...
Busco formas e cores
e encontro pessoas que
criaram raízes em mim
porque foram plantadas
no meu EU mais profundo...
Vejo luzes:
o brilho de um luar de prata,
e de estrelas incontáveis
e um raio de sol que ilumina
cada amanhecer da minha vida.
este é o meu silencio.

Mas...
Mas existe “O Silencio que fala…”
Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois sabes, o silêncio muitas vezes não é dado a amabilidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Ou um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio, arquitecta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica esclarecido, combinado.
Quantas vezes, numa discussão desequilibrada,
ouvimos um dos dois exclamar:
“Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!”
É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para uma pessoa que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
é a comunhão, a união, a incorporação,
pois é o silêncio da paz, êxtase.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária electrónica
e mesmo assim, não entendem a mensagem.

Lembre-se: os silêncios mantêm os segredos, portanto, o som mais doce é o som do silêncio.
Essa é a canção da alma. Alguns escutam o silêncio na oração, outros cantam a canção em seu trabalho, alguns procuram os segredos na contemplação tranquila.
Quando se alcança a maestria, os sons do mundo se apagam, as distracções se aquietam.

Toda a vida se transforma em meditação.
Tudo na vida é uma meditação na qual se pode contemplar o Divino e vivendo dessa forma, aprendemos que tudo na vida é bênção.
Já não há luta, nem dor, nem preocupação. Só há experiência.
Respira em cada flor, voa com cada pássaro, encontra beleza e sabedoria em tudo, já que a sabedoria está em todos os lugares onde se forma a beleza. E a beleza se forma em todas as partes, não há que procurá-la, porque ela virá a ti.

Quando ages nesse estado, transformas tudo o que fazes numa meditação e assim, num dom, num oferecimento de ti para tua alma e de tua alma para o Todo.
Ao lavar os pratos desfruta do calor da água que acaricia tuas mãos.
Ao preparar a ceia sinta o amor do universo que te trouxe esse alimento e, como um presente teu ao preparar essa comida, derrama nela todo o amor de teu ser.
Ao respirar, respira longa e profundamente, respira lenta e suavemente, respira a suave e doce simplicidade da vida, tão plena de energia, tão plena de amor.

É amor de Deus o que estás respirando.
Respira profundamente e poderás senti-lo.
Respira muito, muito profundamente e o amor te fará chorar de alegria.
Porque conheceste teu Deus e teu Deus te presenteou com tua alma.
Faz da tua vida e de todos os acontecimentos uma meditação.

Caminha na vigília, não adormecido.
Move-te com a perfeição, não sem ela e não te detenhas na dúvida nem no temor, tampouco na culpa ou na auto recriminação.
Vive no esplendor permanente, com a certeza de que és muito amada.
Sempre és Um com Deus, Sempre és bem-vinda à casa.
Porque teu lar é Meu coração e o Meu é o teu.
Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cansada...


Cansada meus olhos deixam de fitam o horizonte
onde luzes brilhantes já se desviaram
numa louca corrida atrás dos sonhos...

Foram tantos
os dias de magia e encantamento
entre beijos loucos
mergulhavas em mim
qual eu fora o mar...abraçando-me
num abraço eterno!

Depois..., palavras…, dor..., lamentos.
Visto-me de silêncios de tua ausência
navegando por águas sem fim
num trajecto dos sonhos perdidos
e da minha solidão
as lágrimas consolo da saudade
nas longas noites vazias...

Meus versos soltos ao vento na bruma da manhã
se perdem na agonia da noite que se descortina
para acontecer na madrugada
esperança de ressurgir
um novo dia...

Volto arrependida…
os dias foram duros...tristes!
Na estrada muitas pedras
em meus olhos a desilusão de
vãos amores...

Segue
já não quero a lágrima vencida...
volta para a tua corrida
no meu coração vazio já não há lugar
para novas despedidas!

domingo, 4 de julho de 2010

Por onde se perdeu a minha vida?



Por onde se perdeu a minha vida?
Em qual esquina tropecei em minha sina?
Qual derrocada me deixou tão derrotada?
Que passo em falso me atirou no incerto?
Sou um fantasma que movimenta com o vento;
um leve sopro e me ancoro em qualquer tempo,
se vier mais forte, meu suporte se arrebenta
e a poeira do meu rastro se incendeia,
e me abrasa, levando-me à cegueira.

Por que de mim a vida se perdeu?
Pergunta infértil que não leva a nada,
visto que a resposta sou eu...
E o silêncio que me inunda se aprofunda
na essência congelada
retratada em meu ser, que sem saber,
sem se conter, quer responder...

Poderia ter sido mais feliz, mas não quis.
Sem qualquer explicação, de tudo me desfiz.
Sonhos que gerei e que não busquei
ou tardiamente procurei...
E já não têm mais razão de ser.
Novo amor que imortalizei, mera ilusão...

Versos que materializei, inspiração
espatifados, no mais alto patamar
onde a poesia conjuga o verbo amar;
que desprezei, ou não o soube conjugar...
E não me amei, nem me deixei amar.

Sou corpo sem abrigo,
espectro sem jazigo,
alma a perambular...
Que ainda ousa a dance
da luz de um novo dia,
virar a página e resgatar a vida,
ir ao encalço da esperança perdida,
sepultar a vã filosofia,
deixar de morrer a cada dia
e a cada amanhecer
dançar a dança do saber viver.
E sobreviver...
Louvando a graça recebida!

E na próxima esquina, ainda espero,
Esbarrar-me com o novo...
Recomeçar do zero!

sábado, 3 de julho de 2010

Queria nesse momento... cores.



Queria nesse momento...
cores.

Não as cores normais ,
desgastadas, usuais,
que os olhos já se cansaram de ver.
Mas aquelas exuberantes,
surpreendentes, arrogantes,
mais do que cores...Perfeição!
Tonalidades únicas...Aparição!

Queria nesse momento...
flores.

As mais singelas, campestres;
colorir as suas vestes
de cores transcendentais...
Fazê-las sorrir, anormais,
sentindo-se entre todas,
as mais belas...
E de sua essência, o primor,
matéria-prima para nosso amor.

Queria nesse momento...
o poder.

Não aquele que domina,
que aliena, obstina,
roubando do homem a estima,
seu desígnio de ser...
Mas o poder que eleve,
levando-me juntinho a ti...
Onde só o amor se atreve
a ser dono do poder...

Não aquele que se acaba,
...infinito enquanto dure...
Mas aquele que perdure,
entre cores e flores...No apogeu!
Único e verdadeiro...O Seu!

Quero voar nas asas do amor



Quero voar nas asas do amor
e por onde eu for
suas marcas deixar...
Quem quiser viajar,
só deixar-se levar
seguindo as pegadas
bordadas no ar,
candeias no mar,
no chão, reluzentes,
luzes incandescentes
que a beleza transcende...
Quero enxergar o mundo de longe
seguindo a emoção, o meu coração...
Poder me esconder atrás do horizonte,
de lá surpreender
o dia amanhecer
ofertando a manhã
embrulhada em papel,
recomeço de vida,
presente do céu...
Nas asas do amor voarei...
Com os olhos do amor “ a cor darei”
valores que estão adormecidos...
Nada passará despercebido.
Detalhes alcançarei,
mesmo os que o homem não vê
com os seus olhos físicos,
porque a verdadeira beleza
reside na essência
e essa é invisível.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

E quando falar de amor


E quando falar de amor, não use qualquer palavra,
Aliás, se puder deixar os olhos falarem,
Mais certeira será a sua declaração,
Mais sincera e inesquecível,
E menos previsível...

Os olhos ligam o cérebro ao coração,
Tocam a pele, despertam desejos,
Nos remetem à acção
Silenciam palavras inúteis,
E gestos fúteis.

Para quê falar, se a boca pode beijar?
Para quê diálogo, se as mãos se falam?
Tacto, trato, terno, sensato, estático,
O amor é uma poesia não declamada,
Um silêncio tão solene.

É uma oração em vibrações,
Uma necessidade da alma,
Um encantamento que não cessa,
Fogo que não queima,
Entusiasmo sem pressa...

Hoje é dia de falar de amor.
Melhor…, dia de amar muito.
E para não perder essa oportunidade,
Dedique-se a alguém,
Declare-se,
Liberte-se,
Ame-se.

E releia todos os dias esta mesma mensagem,
Pois todos os dias são dias de amor,
Num eterno ciclo de ir e vir,
Ser e estar, conhecer e namorar,
Pouco falar, muito ouvir.

Sem água não vive a flor,
Sem amor seca a humanidade

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Amor e Amizade qual a Diferença…


Andei eu a meditar nesta diferença
E resolvi, perguntar a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...

O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.

O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.

O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.

Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
E estas são palavras sábias
que nos esquecemos de cultivar,
vivendo num mundo de individualismo
esquecemos de amar, de partilhar
deixando o Ego dominar a essência.