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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

" Alma "



Sentimentos místurados
truvam-me a visão.
Ouço vozes que não são minhas.
Risos que não são meus…
Renuncio a mim mesma,
Já não sei quem fui,
quem serei…
E nem me importa.
Esprangeira em minha própria
terra, ando em silêncio…
Por trilhas que me levam
a lugar algum.
Sigo…
Sem seixar vestigios…
Contorno os rabiscos
desenhados pelas ondas…
que lambem a areia…
E caminho desenhando,
aleatoriamente
Figuas desconexas…
Assim…
Asssim Livre…
Assim, sem compromisso,
Assim sem pressa…
Assim, sem volta,
Pés descalços…
Alma nua…