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sábado, 5 de junho de 2010

Eu e a Vida

Quando as emoções dominam a angústia
e a necessidade mergulha no desconhecido,
o segredo para a desmitificar o ponto
onde todos os pontos se convergem
é a execução da honestidade intelectual.
o regresso compreensível confunde-se com a secura
e surpreende-nos.
hábitos mentais
fecham-se em suas imagens estéticas.
Com a lucidez renasce
a esperança e a sobrevivência.
Paralelamente à coragem de prosseguir
travam-se combates entre o corpo presente
e o esforço individual.
O imediato interesse mesclado difunde-se
e desprende-se do humano profundo.
Para aprovação da expectativa
perante o ritmo no seu estado mais puro,
ruídos crescem nos subúrbios deserdados.
Envergaduras inspiradas desde a tenra infância
causam sensações de estranheza
e pequenos fenómenos hiperactivos
constituem uma espécie de antídoto
à mecanização da autenticidade contemporânea.

do

Eu e a Vida



Vivi
o que tive de viver!


compreendo a vida,
olhando para trás!


posso viver a vida,
olhando para a frente!

O passado
não se apaga,
o futuro
vou recomeçar!