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quarta-feira, 17 de março de 2010

" Digam-me a minha Palavra "

Como quem pede uma ...

Preciso de uma palavra.
Em que dia ou em que noite
estará essa, que almejo,
ideal palavra inibida,
a única, a exclusiva, a só?
Dela me sinto exilado
todas as horas por junto,
com minha face, meu punho,
meu sangue, meu lírio de água.
Soletro-me em tantas letras,
e encontrá-la deve ser
encontrar a criança e o berço,
a unidade, a exactidão,

Preciso de uma palavra,
uma só palavra rogo,
como quem pede uma...

Vivo na florestas de palavras
os calados pés caminham,
as caladas mãos pesquisem,
os olhos indagam firmes.
Mas a minha palavra, essa essa mesma,
insiste em estar calada.

Em que parábola cruel,
em que ciência, em que planeta,
em que fronte tão hermética,
em que silêncio fechada
estará viajando agora, a minha palavra.

Estou aqui mesmo aqui á espera,
da coragem, do animo, afoiteza,

De me dizerem a minha Palavra...

Sorrir

Sorrir é muito mais que abrir a boca
e mostrar uma belo sorriso.

È sorrir com a alma, mesmo quando
ela está machucada. È sorrir quando
as pessoas lhe dão motivos para chorar.

Sorrir e muito mais que boca entreaberta,
é expor as alegrias e as tristezas
vivendo em plena satisfação consigo mesmo
e com o mundo ao redor.

Dizer sorria de verdade é fácil,
o difícil é quando nós temos que sorrir,
sem a satisfação do bem estar.

Quem sorrir desenvolve dentro do
seu coração o amor, o carinho,
o sonho, a luta e a compaixão.

O sorriso te eleva a serenidade
da infância, que não transcende
a hipocrisia humana.

O sorriso vale mais do que se
imagina, pois mesmo quando não se tem
vontade de sorrir, alguém estará esperando
por ele.

Sorria sempre, sorria mesmo quando
tiver vontade de chorar...

O Sorriso propaga felicidade
em qualquer lugar,
até mesmo quando o coração
chora e alma está estagnada com
a desilusão (momentânea) de vida
E o desafecto humano

Eu adoro rir... beijos...

" O Riacho Que Ainda Sou "

Observo inerte o riacho que ainda sou.
Fluo ao sabor do vento
Sou água que flutua sem rumo
Num silêncio que ecoa
No corpo e na alma
Não sinto Vida em mim
Limito-me a estar, mas não consigo Ser
Consigo Querer, sem conseguir Poder…
E sufoco nas redes de mim
Busco o Mar
Onde possa desaguar esta tristeza
De águas estagnadas
Que me fazem sentir expropriada
Do meu Ser e do meu Sentir
Busco nesse encontro
Com águas revoltas e cristalinas
A restituição da Vida e da força
O Ser e o Estar
Até lá, fico e estou…
Nas margens de mim.

O Riacho Que Ainda Sou

Observo inerte o riacho que ainda sou.
Fluo ao sabor do vento
Sou água que flutua sem rumo
Num silêncio que ecoa
No corpo e na alma
Não sinto Vida em mim
Limito-me a estar, mas não consigo Ser
Consigo Querer, sem conseguir Poder…
E sufoco nas redes de mim
Busco o Mar
Onde possa desaguar esta tristeza
De águas estagnadas
Que me fazem sentir expropriada
Do meu Ser e do meu Sentir
Busco nesse encontro
Com águas revoltas e cristalinas
A restituição da Vida e da força
O Ser e o Estar
Até lá, fico e estou…
Nas margens de mim.