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domingo, 28 de março de 2010

MAR DE AMOR

Em silencio passo solenemente
Pelas ondas que me vão acalmando
Ouço a chuva que cai lentamente
E de mansinho tudo vai molhando

Na calma deste tempo cinzento
De escuras nuvens que passam devagar
Por ai divaga o meu pensamento
Flutuando na imensidão do mar

Coração, flor de Primavera
Adornado de nobre sentimentos
Meu querer ainda é o que era
Sem mentira nem constrangimentos

Pudesse eu em ti navegar
Este sossego de intenso esplendor
É esta amarra que nos está a ligar
Ao cais onde atraco o meu amor