Seguidores

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Silencie-se!

Uma receita que escrevo a mim mesma



Por alguns instantes,
Deixa de lado os pensamentos inquietantes,
O problema que parece não ter solução,
Tudo o que é conflituante,
A angústia que ás vezes é a própria ilusão...

Silencia-te!
A água mais turva fica clarinha sem movimento.
Deixa a tua mente livre, leve, pronta para soluções.
O agitado corre tanto e não chega a lugar nenhum,
O desesperado quando está se afogando, morre antes,
O aflito é quase sempre o que leva a pior parte,
Por isso, diante da maior dificuldade,
Silencia-te, acalma-te...

Não espalhes a tua dor, sê reservada.
Não aumentes o problema, não comenta.
Não prolongues o sofrimento. Não o valorizes!
Espera um pouco, antes de barafustares,
Antes de dar aquele tapa que coça a mão,
Antes de falar aquele palavrão.
Espere...

Olha o tempo!
Ele não corre, nem atrasa, simplesmente anda.
És tu quem te deixa levar pelo tic-tac.
Se espera a angústia, ela parece não ter fim,
Se é muita alegria, ela voa.
Então, se o momento é de sofrimento,
É tempo de oração, de jejum e meditação.
Se é alegria e contentamento,
É tempo de interiorizar-se, de curtir o momento,
De relaxar ao sol, de dizer: é o meu momento!

Isso!
Agora é vida nova!
Novo tempo, novo momento.
Cheire-se, respire o seu próprio perfume,
Valorize-se, gosta mais de ti.
Tudo é possível ao acreditares.
Então, acredita um pouco mais em ti mesma.
E prepare-se para vencer.