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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

DESILUSÃO



O telefone não emite sinal, emudeceu,
A canção é estarrecedora,
Respiração cessou,
Dor ensurdecedora.

O destino me magoou,
Resta apenas um silêncio infinito,
Minha lágrima secou,
Amar transformou-se em mito.

Deságua no lânguido rio, a desilusão,
Buracos negros na alma são evidências,
Cegas emoções em meu coração,
Não poder te amar alimentou minhas carências.

À noite, insone, meu maior medo,
Lembranças da sua aveludada alma, de seu nobre coração,
Novela da vida real com um conhecido enredo:
Amar, amar, amar, e abraçar implacavelmente a solidão...