Que destino é o meu…
Que sempre leva
As pessoas que amamos?
Uns partem deste mundo
E sei que nunca mais voltarão
Deixam saudades insondáveis
Outros se vão por aí, sem dizer adeus
São tantos os vazios que ficam no peito
Que em dor calcificadas machucam.
Relembramos os momentos vividos
Os sorrisos que foram colhidos
As confidências feitas, ouvidas
Dos abraços e beijos compartilhados
E dos sonhos que morreram.
Tudo parece brincadeira do destino
Que por certo é feliz, está sorrindo
E meu coração como fica neste deserto?
Sem alimento, sem sombra para esconder
Sem os perfumes das flores e da chuva no entardecer...
Sem água para matar esta sede, até chegar outro amanhecer!