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domingo, 15 de agosto de 2010

Meu olhos, o espelho da minha alma


Meu olhos...
Minha alma...
Ela desvia, desvia,
Quando olhar fundo devia
Sem medo, confiante.
Obstante,
Procura refúgio no teto, parede, janela
Saltando e suicidando-se ela.

Meus olhos...
Minha alma...
De fugir ela exaure e sozinha
Sempre só, ela chora e ora
Por sorriso, semblante, olhar
Que faça descansar.

Meus olhos...
Minha alma...
Eles querem ser nus,
Na nudez de outra alma encontrando
Amor e vida brotando.

Meus olhos...
Minha alma...
Não aceitam menos que tudo;
Rejeitam e sofrem fugidos, contudo,
Quando “tudo” aparece.

Meus olhos...
Minha alma...
Clamam sôfregos, perdidos, caídos,
Desesperados, loucamente abatidos
Pelo olhar e uma alma de um ser para amar.