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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Imaginei como seria... "voltar ao passado"


Imaginei como seria.

Imaginei como seria voltar ao passado, àquelas tardes, aqueles pensamentos, aqueles momentos.

Não sei o que se passou comigo. Uma força enorme invadiu-me e fez-me querer voltar.

Pensei que já tinha esquecido.

Mas foi então que percebi que não tinha esquecido, não totalmente.

Sentei-me em cima da cama, fechei os olhos e senti o calor dos raios de sol que passavam pela minha janela. Suspirei e sorri. Uma paz incrível esteve dentro de mim, durante uns momentos. Então houve algo estranho, reconheci aquele cheiro. Um arrepio correu o meu corpo. Era impossível aquele cheiro estar ali, era impossível, aquele cheiro não era dali, não era daquele tempo, era de outro tempo em que as coisas eram muito mais fáceis, onde o meu mundo girava do modo certo, onde não havia estes duvidas dentro da minha cabeça, onde não havia o escuro onde me escondo e vivo, onde não fingia ser uma pessoa que não era, onde eu estava feliz e mostrava-me feliz, não como agora que tento mostrar um sorriso quando estou a morrer por dentro, quando tenho que me mostrar levantada, mas já não existe nada cá dentro sem ser o desencanto e o medo da realidade.

As imagens vieram e, ainda com os olhos fechados, o meu quarto transformou-se naquele momento, o lugar daquela tarde, e o lugar onde deixei o meu antigo eu, a pessoa que eu costumava ser.

As imagens de tantas outras tardes voltaram, o meu coração começou a bater rápido e a felicidade invadiu-me como apenas invadia naquela altura. Depois vi a tempestade a chegar. Vi o sorriso a ir-se embora. Abri os olhos para sair daquele lugar e tive que encarar o novo… o medo... a realidade.

Agora já não é um medo qualquer, um medo do monstro que se escondia dentro do armário quando criança e estava nas minhas roupas, agora um medo diferente, é um medo real.

Mas...Passei aquela porta, e vime obrigada a crescer, a deixar a inocência e a felicidade para trás, fechei a porta e já não sou quem costumava ser, estou diferente sem que pudesse fazer alguma coisa contra isso. Era tudo tão novo, mas já nem queria estar ali mais, era sufocante, era tudo tão diferente do que costumava ser. E então, durante este ano,aquela porta manteve-se fechada. Tentei encontrar a chave para abrir a porta outra vez, fiz de tudo e de nada. Fiz as coisas mais estúpidas, mais racionais, mas desleais comigo, até ao ponto de me iludir por dentro, apenas para conseguir aquele lugar outra vez.

Continuava em cima da minha cama, com os olhos fechados e na mais simples das situações, quando pensava que tinha esquecido e como se tudo aquilo tivesse sido apenas um sonho, encontrei a chave e entrei naquele lugar. Vi aquela criança sentada no chão. Olhei para ela e ela chorou como só uma criança sabe fazer. Sorri-lhe, com lágrimas a cair-me pelos olhos, para a acalmar, para lhe dizer que estava tudo bem. Eu sabia que não estava, mas ela não sabia, porque ainda tinha aquela inocência, aquela abstracção do mundo real. Apesar disso, ela estava perdida, não sabia o que fazer. Nem eu. Quis-lhe tocar, mas não consegui, pois era o passado e eu sei que o passado não volta.
Fiquei quieta, em frente daquela personagem que chorava e um vento forte empurrou-me para fora daquele lugar e a porta fechou-se. E ainda hoje estou á frente daquela porta, a tentar perceber como crescer.

Será que tenho de esquecer...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Devaneio!




Não sei porque repentinamente meu coração ficou mergulhado na sombra da tristeza...
- É talvez efeito da solidão, respondeu-me a voz da razão.
Eu já estive solitária, mas jamais triste como agora.
Olho a noite embalsamada de perfumes de Verão e fico sem compreender a razão do ser dessa melancolia.
Tudo é belo, o por do sol, depois o luar cor de prata, a noite transparente e azul...
Está presente em tudo, no luar cintilante que hoje me parece tão triste...
No sussurro da brisa que toca levemente os meus cabelos com suas mãos de sonhos...
Nas estrelas que piscam silenciosamente no céu...
Agora compreendo porque estou triste...
Está em toda a parte, mas não está ao meu lado, apesar de estares dentro de mim...
Minha alma tem frio e meu coração pulsa fortemente inquieto...como se estivesse desfalecendo...
apagando aos poucos, como todos os sóis de minhas tardes sem ti...
Morrendo de mansinho...como o riacho que se vai...
Ficando mudo...como a música que termina....
reajo, sacudo comigo e o sonho retorna como o som que recomeça... Como o novo sol, de um novo dia...
A esperança volta...E com ela o desejo doido...de voltar sentir… a viver e ser feliz!!!!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

M o m e n t o s


Eis que me encontro sentado na areia outra vez.
Uma vez mais, como das outras vezes.
Mas estou triste mais uma vez, com motivos ou justificativas,
talvez pela tristeza em si ou pela solidão, não sei
ou mesmo pela embriaguez que esta vida tosca me traz.
Vi uma menina com um sorvete, lembrei-me da inocência.
Vi uma bóia de praia, lembrei-me da alegria.
Vi nuvens passando, lembrei-me dos meus sonhos.
Vi o pôr do sol, lembrei-me da beleza e da alegria de viver.
Vi meu reflexo no vidro de um carro, lembrei-me de quem eu era.
Chorei.. chorei pela menina, que vai crescer..
Chorei pela bóia, que um dia vai murchar..
Chorei pelas nuvens, que levaram meus sonhos..
Chorei pelo belo pôr do sol, que se tornou noite..
Chorei por mim.. pois já não sou quem eu era...
Em meio as lágrimas, percebi o sorriso de uma senhora
de cabelos brancos e rugas por toda a face,
lembrei-me da experiência que o tempo nos traz, de tudo que já foi vivido.
Percebi que ainda estou aqui, que de uma forma bizarra, sou uma vencedora.
Isso me acalmou,
enxuguei minhas lágrimas e pedi a Deus que enxugasse meu coração.
Hoje sigo adiante, ainda lembro de tudo aquilo pelo que chorei,
mas tenho a certeza,
de que ainda há tempo,
para ser feliz..


Porquê a tempestade

Por vezes a vida, nos leva a viver momentos bem parecidos com a tempestade.
sentimos medo, desespero, o que nos leva a agir por impulso, e parece que tudo terá um fim.
Na tempestade é impossível ver o que ainda teremos que enfrentar, a única certeza é de que temos que avançar, sentir medo é normal, paralisar-se também.
Mas, a maravilha desses momentos é quando tudo passa...
É uma paz inexplicável, tudo se encaixa perfeitamente em seu devido lugar, a paz torna a invadir todo o nosso ser, dá para ver o horizonte e definir a cor que ele tem, sentir-se segura, para decidir e realizar, prosseguir e conquistar...


abrindo portas e janelas
deixando a luz entrar
voltando a vida sem lamentos, esquecendo dores e sofrimentos
apenas vivendo um dia de cada vez !
Porque eu sou Deus em mim.


domingo, 22 de agosto de 2010

A Criança de Deus, que sou eu.


Era uma vez uma criança pronta para nascer…


-“Meu Deus é verdade o que me dizem?
Que amanhã tu me enviarás para a Terra?
Mas como vou poder viver lá,
sou tão pequena e sem recursos?”

Deus respondeu:

-“De entre todos os anjos, escolhi um especialmente para ti…
ele te entenderá e vai tomar conta de ti…”

“Mas …” disse a criança:

-“Aqui no Paraíso eu não faço outra coisa a não ser cantar e sorrir…
tenho necessidade disto para ser Feliz…

Deus diz:

-“A cada dia, teu Anjo cantará para ti. Sentirás seu amor e serás Feliz…

”A criança continuou…

-“Como poderei compreender o que me dizem se não conheço a língua deles?”

- respondeu Deus

-É fácil!…»
«O teu Anjo te dirá as mais doces, as mais maravilhosas palavras…
e com muita paciência e delicadeza, teu Anjo te ensinará a falar…»

A criança olha para Deus e diz:

«E como vou fazer quando quiser falar Contigo?»

Deus sorri para a criança lhe dizendo:

«Teu Anjo te mostrará como juntar as mãos e te ensinará a rezar»

Diz a criança:

-«Ouvi dizer que na Terra existem homens maus.
Quem me protegerá???»

Deus respondeu… Com muita ternura,

-«Teu Anjo te defenderá ainda que seja com risco de sua própria vida!»
A criança ficou triste e disse:

-«Mas eu serei sempre infeliz por não Te ver mais…»

Deus abraçou a criança dizendo a ela:

-«Teu Anjo te falará de mim e te ensinará o caminho para voltares a mim, mas estarei sempre a teu lado.»

Reinou no céu, nesse momento, uma grande Paz.
Vozes se ouviram vindas da Terra…

Sentindo o tempo se esgotando, a criança perguntou:

-«Oh! Meu Deus, estou pronto para partir, mas por favor diga-me o nome do meu Anjo!!!»

Deus respondeu:

-«O nome do teu Anjo não tem importância, minha criança.
Tu o chamarás simplesmente…MÃE!!!»


A Criança de Deus, que sou eu.

Agora sem mãe física, eu digo não assim não, não é por ai:
Deixa tua dureza derreter-se frente ao novo que te é dado dia após dia.
Aprende a ouvir as águas rolando nas pedras:
elas trazem uma canção que o teu coração já conhece.
Vê o vento que balança as folhas das árvores:
é o mesmo que toca tua fronte iluminada.
Acompanha o voo do pássaro sob o céu e sente:
o teu espírito é tão livre quanto ele.
Sente o silêncio abençoado da natureza que te permite comungar
com ela a quietude, a paz que vai em teu ser.
Olha tuas flores, mistura tuas cores e cria teu próprio arco-íris.
Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões, em teus silêncios.
Deixa a saudade vir e te avisar de um tempo precioso, onde viveste em liberdade, em alegria e vê:
ainda é tempo de ser feliz.
Relembra tua história e o caminho que fizeste. Quanto aprendeste, quanto mudaste,
e quanto ainda há por ser feito.
O tempo não pára, ele continua fiel à sua natureza:
Sê também fiel à tua natureza e resgata tuas fontes cristalinas,
tua alegria generosa, tua confiança no agora, tua dança, tua segurança em ti mesma.
O mundo não tem outro propósito senão o de ensinar-te que és a Criança de Deus,
e para a Criança de Deus toda a criação é presente, todo amor é dado.
Descansa, Criança! Teu jardim ainda é o mais bonito e floresce mansamente aos olhos Daquele que tem por alegria olhar, amar e cuidar de todas as tuas flores.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Minha Alma Partiu-se (Álvaro de Campos, in "Poemas")

(Ai! Como me identifico…)

A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.

Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?

Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.

Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.

Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.

Álvaro de Campos, in "Poemas"

Libertar-me das amaras…


Libertar-me das amaras…

Sinto uma tristeza
Sem fim
Dentro de mim
O meu coração
Bate como um relógio
Sinto um calafrio
Dentro de meu ser
Esta dor é tão forte
Que quase me derruba
A minha mente
Desapareceu no infinito
Não sei explicar
Este vazio dentro
Do meu corpo
Como continuar
Gostava de ser uma semente
Para ser transportada pelo vento
Gostava de soltar a minha mente
E deixa-la á deriva por um momento
Sem parte definida
Sem local de chegada
Sem destino premeditado
Queria voar, voar, voar,...
Queria sentir, sentir,...
Queria apanhar,...
Essa liberdade de viver
Ser livre no tempo
Soltar todo o meu ser
Libertar-me das marras da vida
Ser livre de voar pelo mundo
Ai, como eu queria ser assim
Poder dar fim
A esta dor que queima dentro de mim

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma luz ao fundo do túnel vejo



Uma luz ao fundo do túnel vejo
Ainda há uma réstia de esperança
De puder de novo rir como desejo
A vida prossegue lenta mas avança
Sem nunca volta atrás no tempo r
Dá-me uma nova oportunidade
De os meus muitos erros reparar
Olho o passado com serenidade
Não vale a pena, continuar a
Derramar lágrimas sobre um passado
Pois é passado e não vai voltar
É assim como a água de um rio
Olho em frente para um futuro
Que vejo muito negro e incerto
Mas mesmo que seja duro
Tenho que o viver isso é certo
E se um dia ainda puder sorrir
Num futuro próximo ou distante
Um pouco feliz irei sentir
Mesmo que só por um instante
Essa luz tão fraquinha e pequena
Que brilha no meu firmamento
Diz-me que vale sempre a pena
Ter um sorriso no pensamento….

Confesso Sinto-me só...


Esta solidão que me faz sofrer
Que me tira a vontade de viver
Olho para dentro de mim
E nada vejo, só um vazio assim
Só a escuridão, desolação
Estou cansada, abatida de coração
Tenho saudades de ter carinho
Um gesto, um miminho
De andar de mão dada na rua
De conversar debaixo da lua
Do nome do amor mil vezes escrever
Na minha alma sem querer
Saudades de sentir um aperto
Do ser amado estar perto
Quero ver alguém aqui ao meu lado
E sentir um abraço apertado
Só hoje, só agora, neste momento
Sentir o calor de um corpo sem tormento
Sentir a respiração no meu ouvido
Palavras segredadas, de amor, sem sentido
Estou sozinha, no vazio, sem perceber
Este silencio que me faz ensurdecer
Que me deixa perdida na incerteza
Num mar de angustia e tristeza
Queria apenas hoje não estar sozinha
Na noite que já se avizinha
Ver um rosto, um sorriso, um olhar
Ter alguém a quem muito amar....

Murando na casa da saudade




Murando com a saudade
Nos dias mais tristes ainda choro
Agarrada às lembranças do passado
Finjo que me vou mas não demoro
A voltar para onde tenho estado

Tenho estado na casa da saudade
A viver uma vida sem sentido
Onde a dor que sinto é de verdade
O riso as vezes um pouco fingido

Um pouco fingido porque custa rir
Quando se sente a falta do amor
Falta de um doce carinho sentir
De um abraço dado com ardor

Dado com ardor, dado com desejo
Um abraço terno e carinhoso
Um toque suave, um doce beijo
Terno momento, maravilhoso

Maravilhoso e incomparável
É amar e ser amada intensamente
Desejar alguém, ser desejável
E querer a alguém profundamente

Profundamente foi como amei
Um dia alguém na minha vida
Quem foi esse amor eu já não sei
É apenas umas lembrança querida

Uma lembrança querida é amar
Esse sentimento tão nobre e doce
Que eu queria voltar a tentar
Por mais um minuto que fosse…

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Onde te escondes..., procuro-te...


Pensa a alma amante,
E assim somente indaga.
Onde, onde te escondes?
Não respondes, fazes-me falta.
Falta-me o jeito, diria,
Com os versos,
Que não se quedam poemas.
E tu porque não estás.
Falta-me tudo, a fala,
O verso, o riso, o tema.
Pensa a alma, falante,
Mas de tanto falar, não penso,
Me aquieto, me calo,
mas não esqueço.
Diz-me onde?
Fica uma gota a balbuciar, resposta,
Não vens…, não responde…,
Cá estou eu sempre, amante,
Mas tu…, tu nem notas.

domingo, 15 de agosto de 2010

Meu olhos, o espelho da minha alma


Meu olhos...
Minha alma...
Ela desvia, desvia,
Quando olhar fundo devia
Sem medo, confiante.
Obstante,
Procura refúgio no teto, parede, janela
Saltando e suicidando-se ela.

Meus olhos...
Minha alma...
De fugir ela exaure e sozinha
Sempre só, ela chora e ora
Por sorriso, semblante, olhar
Que faça descansar.

Meus olhos...
Minha alma...
Eles querem ser nus,
Na nudez de outra alma encontrando
Amor e vida brotando.

Meus olhos...
Minha alma...
Não aceitam menos que tudo;
Rejeitam e sofrem fugidos, contudo,
Quando “tudo” aparece.

Meus olhos...
Minha alma...
Clamam sôfregos, perdidos, caídos,
Desesperados, loucamente abatidos
Pelo olhar e uma alma de um ser para amar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Hoje o dia amanheceu contente




A felicidade não pára...
Não morre nunca
Não é estática
Nem tão profunda.

Está exactamente onde quero que esteja
Pode ser num grande amor, como também
Pode ser, em sentir-me livre!

A felicidade é oriunda... Construída
De um mundo de sentimentos
É o somatório de pequenos grandes momentos!

Hoje o dia amanheceu contente
O que ontem era só tristeza, como num sopro
Tornou-se alegria, deixei de lado o desgosto
Para olhar rumo ao desconhecido
De peito aberto… em vez de ser fechado
Quem sabe até ofendido.

Se tenho medo?
Lógico, mas, não importa o tamanho do medo
Se, bem maior é esse meu desejo
De ser feliz... Porque a vida não pára!
E Eu!… eu quero amar…, amar muito…

terça-feira, 3 de agosto de 2010

É tempo de renovar



É tempo de renovar
e renovar é não deixar envelhecer
é tempo de renovar a amizade
a esperança, o sonho
a solidariedade
renovar a paciência, a força
do nosso ser interior

é tempo de renovar...
renovar o sorriso, o amor, a fé
renovar o compromisso com Deus
renovar as metas, os caminhos
as atitudes, o coração
renovar o sonho de uma mulher, criança
no velhinho da chaminé

é tempo de renovar...
renovar a magia da vida
dos bons pensamentos
renovar os sentimentos, a gratidão
renovar o amor e fidelidade
renovar os gestos, as palavras
a gentileza, o olhar, a oração

é tempo de renovar...
renovar dentro de mim
aquela que nunca envelhece
renovar o Cristo, o verdadeiro o angelical
com apenas uma prece

obrigado, por esse dia que me deste

Que cada dia de 2010 lembra-te sempre de mim
pois de ti jamais me esquecerei...

Pedro Abrunhosa - Fazer o que ainda nao foi feito (novo single)





Porque amanhã defacto é sempre tarde de mais GRANDE VERDADE

Será que existe um Porto Seguro?


Já atraquei meu barco uma vez,
em um porto lindo e maravilhoso,
onde eu achava ser um “Porto Seguro”,
de repente ele desmoronou,
transformou-se em deserto,
tive culpa eu confesso,
não posso assim me isentar,
tive receios, medos,
mesmo com outros portos por perto,
meu medo era afundar,
mesmo assim continuei,
tentando assim me salvar.
Meu esforço foi em vão,
restando um grande aprendizado
mais vale um barco solto ao vento,
mesmo sem a tripulação dentro,
que me serviria mais viver assim sem rumo.
Foi melhor assim soltar meu barco a navegar,
deixar o barco sair sem me preocupar com portos,
ou até com outras embarcações,
já tive chanses de outros portos,
mas sem sentimentos profundos não,e nenhum realmente valia a pena,
então hoje vivo esse dilema
o que escrevo é a verdade,
em meu barco não sei para que lado é o futuro
mas agora faço uma pergunta
será que existe um porto Seguro?
lá estou eu a tentar enchergar se o encontro.