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domingo, 28 de novembro de 2010

Amor,



Amor,
No tempo e no espaço onde vivo sem teu amor
A existência perdeu seu brilho
E queria dizer-te, ainda hoje, que contigo foi toda a minha felicidade!, mas sei que um dia voltarei a sentir amor. Amor por mim, pela vida, por alguém mas… o

Amor perdido é um
Amor que permanentemente dói e dilacera a alma
Nem o Vento, nem a Chuva, nem o Sol, ainda que acariciem meu rosto, poderão fazer-me esquecer o carinho de tuas mãos.
O despertar da manhã não traz esperança de mais um dia contigo
Nem o cair da tarde a alegria do reencontro
Nem a noite o calor de teu corpo
E quando nela tento o esquecimento
Tu ainda voltas no sonho…

Mas nada, nada pode reavivar a existência desse amor que só a ti pertenceu!
Amo-te é a palavra que te digo todos os dias
E é essa mesma palavra que tantas vezes repetiste que tanta vezes disseste… Meu Deus o quanto sinto a falta de ouvi-la.
Amor, vemo-nos logo, 50 amos, 18250 dias, de uma vida, e foi apenas um segundo de um dia!

Onde anda a tua frase…, A tua célebre frase, tão racional, que sempre atenuava minhas tristezas: «Deixa isso!»?
Como deixo isso? Quem…, para além de ti, poderá acompanhar-me nesta travessia? Quem?
Deus responde-me, em teu lugar: vai ao jardim! Lá encontrarás a flor da amizade…
Quem sabe se um dia se transformara num grande Amor…