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sábado, 15 de janeiro de 2011

Caminho só!


Caminho só

Sinto um gélido sombrio
Um silencio sufocante
Um nó na garganta
E no peito um vazio.

E a dor vem de graça...
E o de graça tem seu preço...
Preço amargo de um tributo
Que vem com apresso...

Sem ser desejada... Nem arremesso!
Sem dia marcado... Um tropeço!

De todo o amor que te dei
Só amor recebi
De tudo quanto sonhei
Só parte vivi.

Agora caminho sozinha,
Deixando me levar pelo
Sopro da brisa, dou um passo
Outro passo, e mais um passo

Serena, deixando densas
Névoas que me tortura
Aonde vai me conduzir?
Para onde devo ir?
Nem sei...
Sozinha sem sonho, sem fantasia

Sem nada, somente habitante
De uma melancolia.
Percebendo o quanto a realidade é sufocada

Caminho na dádiva deste tempo,
Rumo ao espaço
Perdida do nada!
Será que voltarei a viver… a vibrar?
A acreditar em alguém…